TÓPICO - 02

Flavio Pacheco: Qual o significado da religião para o sentimento oceânico?
Eu: Ele trata como uma ilusão, mesmo não “apreciando corretamente a fonte religiosa” ou procurando em outras fontes, mas como uma maneira de dizer que é um sentimento, onde é necessário para todas as religiões. “Seria um fato puramente subjetivo”, onde é um sentimento e alguém poderia achar religioso. Contudo também se trata de uma fonte/ sentimento necessário, que busca a figura paterna em meio de um desamparo infantil ( podendo não ser na época infantil, mas com o medo do destino).

No inicio da vida, incialmente temos um EGO primitivo, que vai amadurecendo ao decorrer da vida.

Pergunta: Qual a relação entre o EU e alguns distúrbios patológicos?

Resposta à pergunta da Karen: Sim, visto que as tentativas de evitar os desprazeres e as vontades reprimidas são o ponto de partida de alguns distúrbios patológicos.

Acredito que na terceira tópica se acrescentem elementos a serem considerados, além do original de Freud, como por exemplo a influencia do outro no psiquismo do individuo. E sobre o pensamento livre, acho que ele sempre é de extrema relevância quando se trata de psicanalise...

Pergunta: Os distúrbios patológicos podem surgir a partir das tentativas de evitar os desprazeres e as vontades reprimida?

Acredito que dependendo dos mecanismos de defesa que a pessoa utiliza pode sim vir a ser uma psicopatologia

Resposta à Alessandra:  o Eu é uma parte do Id que foi modificada pela influência do mundo externo. Primeiramente tem-se um ego primitivo, que sofre influências externas e do próprio psiquismo em evolução.

Pergunta: Antes falávamos sobre psiquismos em conflito, na terceira tópica mudamos o olhar para o interpsíquico, a importância do outro no meu psiquismo e se fala sobre esse indivíduo que possui um psiquismo com déficit, uma falta (funções não constituídas adequadamente) e uma incapacidade de se pensar. É por conta dessa falta do paciente que o terapeuta irá assumir essa "mãe ambiente" (que decodifica as necessidades do bebê por conta de sua incapacidade de atender suas demandas) até o psiquismo do indivíduo se tornar autônomo? Isso sempre vai ocorrer?

No caso de pacientes com défict será necessário que o terapeuta "construa" com o paciente aquilo que ele não pode construir previamente.

Ele coloca a frase no livro como “o que passou pode ficar conservado na vida psíquica, não tem necessariamente que ser destruído.”, isso pode ser remetido ao nosso eu infantil?, onde não destruímos o que nos fez sofrer, mas continuamos revivendo esses momentos, mesmo consciente ou inconsciente. Isso pode nos remeter a passarmos a vida em constância do passado e revivemos todo o momento que faltou algo ou não foi bom para nosso eu; isso pode ser consequência para o papel do sentimento oceânico, “que poderia buscar o restabelecimento do narcisismo ilimitado”?

Minha pergunta: Em que consistem as fronteiras do Eu-de-prazer?


Pergunta Lucas S: O "Eu" original ainda existe ou apenas serve de ponto de partida para construção do Eu na época madura?

O "Eu" original muda durante o percurso da vida, mas uma parte dele sempre continua presente, pois serve de base para todas as mudanças do individuo. Assim o psicanalista auxilia o analisando a transformar suas velhas histórias em novidades.

resposta para karen O ego está sempre criando mecanismo de defesa contra estímulos desagradáveis mas para causar uma patologia depende da intensidade com que ele usa suas defesas.

resposta karen
O ego está sempre criando mecanismo de defesa contra estímulos desagradáveis, mas para causar uma patologia depende da intensidade com que ele usa suas defesas.