TÓPICO 8 PICHON

O fortalecimento do ego pode evitar a doença? Ou não existe uma maneira de evitá-la?

Grupos operativos e doença única
Em relação ao ECRO (experiência conceitual referencial operativa), Pichon fala da importância da aprendizagem e da ressignificação do conteúdo aprendido.
Em relação as fases da tarefa (pré-tarefa, tarefa, projeto) em qual delas essa ressignificação aconteceria?

simone escreveu:Qual é a  objetividade de Pichon?

Acredito que seja ver o sujeito a partir da policausalidade.

Lucas Misu escreveu:-Como as posições de M. Klein (esquizoparanóide e depressiva) estão presentes no conceito de depressão iatrogênica de Pichon?

-O conceito de adaptação ativa implica em uma transformação do sujeito e não à sua adequação passiva a estereótipos de normalidade, bem como na transformação do meio em que habita, processo que também modifica o sujeito. Nesta dialética, como podemos perceber a concepção trans-psíquica (intra+inter+contexto) de Pichon sobre sujeito?

Sobre as posições de Klein: Na depressão iatrogênica o ego está dividido em diferentes partes, onde não se consegue se associar o objeto de maneira que ele realmente é, e se busca a integração deste ego para a posição depressiva, onde o paciente tem um visão mais clara do objeto

Lucas Misu escreveu:-Como as posições de M. Klein (esquizoparanóide e depressiva) estão presentes no conceito de depressão iatrogênica de Pichon?

-O conceito de adaptação ativa implica em uma transformação do sujeito e não à sua adequação passiva a estereótipos de normalidade, bem como na transformação do meio em que habita, processo que também modifica o sujeito. Nesta dialética, como podemos perceber a concepção trans-psíquica (intra+inter+contexto) de Pichon sobre sujeito?

Sobre as posições de Klein: Na depressão iatrogênica o ego está dividido em diferentes partes, onde não se consegue se associar o objeto de maneira que ele realmente é, e se busca a integração deste ego para a posição depressiva, onde o paciente tem um visão mais clara do objeto

Como a recriação progressiva do objeto influência na resolução da situação patogenética depressiva?

Juli Xavier Knabah escreveu:Qual seria a tarefa que irá ajudar o grupo que estava estereotipado, a adquirir flexibilidade e mobilidade, para que o grupo se torne operativo, e assim, comece a encarar a tomada de decisões ?

É a tarefa de "cura", que tem por objetivo diminuir as ansiedades psicóticas, para isto e necessário o compartilhamento de um esquema referencial, que promove o reinício da reaprendizagem e busca restabelecer as redes de comunicação atingidas durante o processo da doença, podendo fortalecer seu ego para abordar e destruir à mudança e a reorganização de uma nova etapa.

O que acontece quando um indivíduo não é capaz de diferenciar o mundo interno do externo?

Caroline Machado Ferreira escreveu:"Na família, o doente é, fundamentalmente, o porta voz das ansiedades do grupo."
Como o terapeuta pode auxiliar o grupo familiar a perceber-se através do porta voz?

Fazendo inicialmente essa família entender que está depositando suas frustrações nesse porta voz e que estão usando ele de bode expiatório para problemas internos, tentando manter a comunicação desse grupo e um processo de distribuir as responsabilidades depositadas no porta voz

Como são esquematizados os princípios que intervém na causação de uma estrutura, seja ela patológica ou normal?

Uma família com traços epileptóides tentem a entrar na terapia para fortalecer esse vínculo, sem muito contato, certo? Quando um membro não tem 100% dessas características ele se torna o bode expiatório?

O líder demográfico, podendo oscilar para um laissez - faize, tendo suas funções analíticas “pela metade”, pode facilmente se confundir com o seu papel ou tracar muito rápidos eles?

Os aspectos através das quais são abordados tanto o processo do adoecer como a terapia, são enunciados em 4 direções, quais são elas?

Pergunta da Maiara: Uma família com traços epileptóides tentem a entrar na terapia para fortalecer esse vínculo, sem muito contato, certo? Quando um membro não tem 100% dessas características ele se torna o bode expiatório?

Num grupo que apresente estes traços, a terapia promove a discriminação, a tomada de uma distância ótima, o esclarecimento de mal entendidos e a ruptura de um estereótipo viscoso. O sujeito se torna bode expiatório quando ele se torna portador de ansiedades do grupo.

Através de uma espiral permanente, pelo qual o doente está em tratamento, apresentando melhoras é onde se produz uma desalienação progressiva do intra e extra grupo?

Como reagir quando o individuo, ou na verdade, o grupo, tem uma interação de self com o outro de forma que tenha algum momento faltante da operação do mencionado “estratégia, tática, técnica e logistica”? Por exemplo, se a operação não conta com o aspecto técnico dentro do grupo?

Resposta Lavínia
Quais são os princípios que intervem na causação de uma estrutura, seja ela normal ou patológica?policausalidade, pluralidade fenomênica, Continuidade genética e funcional.

GuilhermeBraga escreveu:O que acontece quando um indivíduo não é capaz de diferenciar o mundo interno do externo?

Acredito, pelo visto, que quando não ha a capacidade de diferenciação, possa ser considerado um indivíduo até mesmo com despersonalização, uma vez que o mesmo não reconhece o que é de si, ou do grupo e o que é alheio.

Como os princípios policausalidade, pluralidade fenomênica, Continuidade genética e funcional, interferem no quadro de doença única?

Sabendo que não há processo terapêutico sem algum sofrimento, assim sendo o acesso pela depressão iatrogênica, questiona-se quais são os seus produtos? E seus aspectos no processo da terapia e do adoecer podemos também analisar em quantas e quais linhas?

A Pré Tarefa consiste na resistência em começar a própria. A Tarefa seria o ajuste das ideias com um outro, flexibilização do ego, integração entre o que eu conheço com o estranho trazido pelo outro e o Projeto seria o resultado da experiência desse grupo. Podemos relacionar os conceitos de Tarefa e Projeto impostos por Pichon, com a Mentalidade (como um resultado das contribuições de cada indivíduo e de suas demandas pessoais) Cultura Grupal (conflito de uma oposição entre as necessidades da “mentalidade grupal” e as de cada indivíduo em particular) de Bion? São conceitos que se conversam?

O paciente tem uma visão de seu grupo primário totalmente diferente do que este é na realidade, produzindo-se então uma intensificação do processo de incomunicaçã, provocada pelo
desajuste ou desarticulação entre ambas as imagens.Como isso se explica?

Resposta Natalia
Policausalidade, pluralidade fenomênica ,continuidade genética e funcional.

Quais são as duas imagens básicas que operam na mente do paciente ?

O doente é, fundamentalmente conhecido como o porta voz das ansiedades do grupo. Esse também é conhecido por desempenhar um papel específico. Qual é?