TÓPICO 8 PICHON

"Um grupo familiar que possui uma boa rede de comunicação, que se desenvolve eficazmente em sua tarefa é um grupo operativo, no qual cada membro tem um papel específico atribuído, porém com grau de plasticidade tal que lhe permite assumir outros papéis funcionais."
Analisando geral, para um maior entendimento, podemos comparar este grupo operativo com os conceitos de grupo de trabalho e cooperação de Bion?

Porque o vínculo bom com experiências gratificantes causa a ansiedade chamada" sentimento de estar a mercê"?

Qual a importância e diferença entre adaptação ativa e passiva?

A internalização do grupo familiar vai ser sempre diferente da realidade? Ou só em casos de patologia?

GuilhermeBraga escreveu:O fortalecimento do ego pode evitar a doença? Ou não existe uma maneira de evitá-la?

Acredito que sim Gui, pois assim se usaria de menos mecanismos de defesa. Os mecanismos de defesa distanciam o individuo da realidade, entao quanto menos se usar, mais proximo da realidade ficaria.

No que tange ao processo corretor de um grupo familiar, a abordagem, segundo o texto é dita como sendo no núcleo depressivo básico, todavia, não seria interessante de forma geral a abordagem voltada para os membros compreenderem a situação depressiva e desenvolver uma rede de comunicação mais eficaz, como o que seria somente para os casos de grupos familiares com traços esquizóides?

Para Pichon, o vínculo é uma unidade fundamental no desenvolvimento infantil, é definido como uma estrutura complexa, incluindo o sujeito e o objeto, configurando um processo em forma de espiral dialética, no qual as imagens internas e externas devem coincidir, no que implica a não coincidência dessas duas imagens?

Qual o conceito de adaptação ativa?

Resposta ao colega Flavio:
Adaptação Ativa é quando há um esforço dos indivíduos para tal adaptação induzido por alguma força externa. Darwin considera que o ambiente promove condições para selecionar os indivíduos mais adaptados em uma população, promovendo assim uma adaptação passiva.

Sabendo que há duas imagens básicas que o paciente projeta em sua mente, assim a interação em um grupo familiar se estrutura com base em um interjogo de imagens internas, no grupo familiar seus integrantes tem a imagem do sujeito que adoece , no caso de doença mental, será conjugada com a imagem que se tem de si , dos outros e com o que ele acredita que o outro pensa dele. Então podendo constituir ratificação e retificação das imagens, apresentando muita diferença entre si, vem a incerteza que está presente na outra representação e a imagem que os outros tem do sujeito. Assim sendo perfeito o ajuste da imagem, insistindo a conotação negativa, pode surgir o masoquismo e o mecanismo de segregação, como podemos explicar melhor eles? Qual sua importância ?